Desafios e dificuldades no atendimento-pré hospitalar (APH)

DESAFIOS NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)

Ao longo dos últimos 20 anos, o atendimento pré-hospitalar foi submetido a um crescimento impressionante. À medida que o conhecimento disponível aumenta, mais tecnologia é introduzida e mais pesquisas definem e redefinem a singularidade do atendimento de emergência pré-hospitalar, seus desafios se tornam mais do que apenas operacionais ou assistenciais. Resposta eficiente, cuidados adequados e transporte seguro e expedito são os componentes fundamentais esperados do atendimento pré-hospitalar.

No entanto, mais e mais profissionais de serviços pré-hospitalares enfrentam dilemas desafiadores. Esse provedor deve, frequentemente, interagir e negociar com pacientes relutantes, aconselhar pacientes que recusam cuidados, lidar com pedidos de limitação de reanimação, assumir algum grau de risco pessoal ao cuidar de pacientes agitados, não cooperativos ou com males infectocontagiosos, conviver com desafios sociais e psiquiátricos e responder a uma variedade de pedidos incomuns que podem não estar ligados com a assistência à saúde. Cada uma dessas situações apresenta potenciais conflitos.

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Há três premissas fundamentais para o atendimento pré-hospitalar.
  1. O princípio da justiça implica que o sistema seja justo e equitativo.
  2. O princípio da beneficência exige que ações e intenções estejam no melhor interesse do paciente.
  3. O respeito a autonomia do paciente determina que seus pedidos sejam honrados e que nada contrário aos seus desejos tenha lugar.
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O treinamento formal por si só não prepara o profissional do pré-hospitalar para lidar com esses complexos e fundamentais princípios filosóficos. Muitos aprendem pela experiência; outros são guiados por orientações pouco definidas. A resolução apropriada desses dilemas durante os cuidados pré-hospitalares é promovida quando aqueles que fornecem e aqueles que dirigem o atendimento são educados e sensibilizados para os conflitos que podem surgir.

Estas considerações descrevem apenas alguns dos mais proeminentes desafios do ambiente pré-hospitalar e alertam para a necessidade de que os profissionais sejam preparados para manejar questões inesperadas e difíceis que envolvem não só o caráter assistencial e ético, mas sua relação com a lei.

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